O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO NAS AMÉRICAS


Leia com atenção o texto a seguir:

 

“[...] Ao longo de toda a experiência dos povos latino-americanos a liderança fora fornecida pelas metrópoles, pelos reis de Sevilha, de Madrid e de Lisboa, e pelos agentes dessa realeza estrangeira na América. Mas o movimento de independência proporcionou aos americanos o ensejo de fornecerem eles próprios a sua liderança. Fizeram-no bem e com êxito. Mas faltava a essa liderança a sanção de legitimidade. Não repousava ela sobre a espécie de autoridade que o rei de Espanha encarnava, mas sobre a violência. Os novos líderes levavam, pois, nos ombros, mais do que a simples responsabilidade de conduzirem uma guerra a bom tempo. Esperava-se deles, agora, a espécie de liderança que outrora se pedia ao rei como supremo manancial de justiça e que por vezes não se pedia em vão. Mas faltava-lhes a autoridade, tanto humana como divina, que desfrutavam os soberanos”. (DOZER, D. M. América Latina: uma perspectiva histórica. Porto Alegre: Globo, 1989, p.244.)

 

O fragmento aponta para uma nova liderança política que assumiu as nações latino-americanas nos primeiros anos após a independência. Essa liderança teve por características:

 

I - a dominação de uma burguesia mercantil inserindo as novas nações no contexto capitalista

II - a ascensão da elite criolla ao poder sob regimes políticos de tendência liberal e conservadora

III - o fortalecimento do poder político pessoal que deu origem ao caudilhismo

IV - a opção pela monarquia constitucional, sob a liderança de um príncipe europeu como forma de assegurar a ordem política.

 

É correto apenas o que se afirma em:




  • III e IV

  • I, II e III

  • II e III

  • I, II e IV

  • I e II