ENSINO-APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA


Leia com atenção:


Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. (HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos, 2006, p.13).


As palavras do historiador Eric Hobsbawm oferecem uma reflexão sobre os rumos do conhecimento e do ensino de História nos tempos atuais. De acordo com a citação e com as leituras realizadas, podemos concluir que:




  • A renovação na historiografia ampliou o campo de possibilidades do ensino da história, privilegiando os acontecimentos mais recentes e rompendo com o ensino de métodos positivistas e marxistas.

  • O professor deve propor novas metodologias, mas manter a base do ensino positivista, que valoriza a história-problema e os eventos mais importantes.

  • Ao selecionar os conteúdos o professor deve privilegiar as questões do presente, já que os estudos dos acontecimentos do passado não interferem na realidade atual.

  • O professor, nesse contexto multicultural, deve ter a capacidade de integrar e selecionar os conteúdos de forma contextualizada, buscando a interdisciplinaridade e as relações entre presente e passado.

  • O presente explica-se por si mesmo, portanto ignorar o passado não implica perda da visão dialética da História, já que a necessidade é de um ensino atual que se aproxime da realidade do aluno.