O CAPITALISMO NAS AMÉRICAS: A CONTEMPORANEIDADE


Nos anos 70 e 80 do século XX, a cultura latino-americana transformou-se em espaço de resistência às tendências autoritárias dos regimes políticos então vigentes. Em países como o Brasil, a Argentina e o Chile, observaram-se manifestações artísticas em oposição:




  • aos movimentos sociais de liderança anarquista, que defendiam propostas de integração mundial, limitando o desenvolvimento das culturas nacionais e provocando a decadência das tradições culturais.

  • ao movimento europeu de imigração para a América Latina, que abriu caminho para a europeização da região através de sua cultura cosmopolita e da concentração dos imigrantes nas cidades.

  • à dominação do capital estrangeiro e às várias ações de censura dos regimes ditatoriais que, fragilizando as raízes culturais e as tradições populares, comprometiam a manutenção da identidade nacional.

  • aos movimentos operários latino-americanos que, em sua maioria, apoiavam a política stalinista e, com isso, desenvolviam a penetração dos valores culturais russos identificados com o comunismo, abandonando as tradições nacionais.

  • à dominação escravista que inviabilizava o crescimento industrial, concentrando as economias em produtos de subsistência e impossibilitando o desenvolvimento das culturas nacionais por falta de troca com a Europa.