Na sociedade, as novas tecnologias são incorporadas velozmente, mas persistem na escola uma grande desconfiança, morosidade e ausência de incorporação da tecnologia. E, por isso, há necessidade de mudarmos uma prática cada vez mais constante no âmbito das escolas públicas: os equipamentos tecnológicos ficam “trancados”! É bem verdade que tal fato decorre da falta de infraestrutura das escolas na salvaguarda dos equipamentos; mas, entendemos que além da capacitação dos docentes, há também a necessidade de participação dos gestores nos cursos de qualificação para o uso das novas tecnologias, no sentido de que possam incentivar a presença da tecnologia no contexto administrativo e pedagógico na escola, ou seja, os gestores precisam participar do processo de inclusão digital ou de alfabetização tecnológica.

(RIOS, Mirivan Carneiro. O gestor escolar e as novas tecnologias. Revista Educação em Foco. 2011)

Quanto ao papel do gestor educacional quanto ao uso das tecnologias na sala de aula é correto dizer que:

• o papel do gestor fica centralizado na obtenção de recursos e de infraestrutura tecnológica para a escola.
• o papel do gestor permanece inalterado enquanto o papel dos professores é alterado para promover práticas inovadoras.
• a gestão educacional deve ficar alinhada com o avanço tecnológico do mercado e, também, às exigências do mercado de trabalho.
• a gestão educacional deve se responsabilizar pela elaboração de normas e regulamentos de conduta para utilização de tecnologias.
• o papel do gestor vai além dos aspectos tradicionais são exigidas, também, novas habilidades para a tomada de decisões de forma mais rápida e menos burocráticas, garantindo maios autonomia aos departamentos e áreas específicas da instituição.