Leia a declaração seguinte publicada no Diário de Notícias, de 19 de março de 1889:
“ao manipanso (ídolo africano) grotesco das senzalas, próprio para a gente da África, sucedia o feiticismo da idolatria áulica, digna de uma nação de libertos inconscientes.” (apud OLIVEIRA, Antoniette Camargo de...[et al.]. O Brasil Monárquico. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)
Aponte a alternativa que apresenta o autor da declaração e o sentido de seu comentário:
Lima Barreto comentava indignado o fenômeno. Queria, a todo custo, modificar as manifestações culturais afro-brasileiras, que ele considerava ingênuas.
Machado de Assis comentava indignado o fenômeno. Era a sua maneira de negar a própria origem afro-descendente.
Rui Barbosa comentava indignado o fenômeno. Inconformado com as manifestações de gratidão que os negros devotavam à princesa Isabel.
Castro Alves comentava indignado o fenômeno. Após se consagrar como poeta abolicionista, converteu-se em crítica das tradições afro-brasileiras.
José de Alencar comentava indignado o fenômeno. Deixava transparecer em seus romances a preferência que tinha pela cultura indígena e desprezo pela africana.