A REINVENÇÃO DO BRASIL NO SÉCULO XIX


Preste atenção no trecho seguinte:

"A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do Estado. Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agigantava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a observação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do Império." (Carvalho, José Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988.)

O que é possível afirmar sobre as características políticas do governo de D. Pedro II? Assinale corretamente: 




  • disputas constantes entre Conservadores e Liberais que, de comum, só tinham o interesse de descentralizar o poder político e democratizar a o Estado.
  • a vitória dos ideais democráticos do partido Liberal ao obter amplo apoio de D. Pedro II e a maioria na Câmara dos deputados. 
  • antagonismo político entre Conservadores e Liberais que, de comum, só tinham o interesse de manter os privilégios políticos e a hegemonia da elite agroexportadora. 
  • absoluta atuação do Poder Moderador que governava a despeito dos interesses de Conservadores e Liberais e em benefício das camadas populares.
  • conquistas populares inúmeras por meio de revoltas sociais bem-sucedidas e articuladas por membros do partido Liberal.