Para entender a colonização inglesa e suas particularidades é preciso levar em conta a situação da própria Inglaterra, sobretudo suas condições econômicas e político-religiosas.
Nesse sentido, a relação que se pode estabelecer entre os conflitos religiosos ocorridos a partir da Reforma Protestante na Inglaterra (século XVI) com o início da colonização da América do Norte (século XVII), é:
Os puritanos calvinistas, expulsos da Inglaterra pela reforma protestante, criaram as primeiras colônias na América do Norte adotando o anglicanismo como religião oficial.
A reforma religiosa na Inglaterra contribuiu para a disseminação do protestantismo nas colônias espanholas, em oposição à intolerância promovida pelo catolicismo.
A adoção do anglicanismo promoveu a tolerância religiosa na Inglaterra, visto que os opositores à nova religião, em sua maioria católicos, migraram para as colônias americanas.
A estreita relação entre a Igreja anglicana e a Coroa inglesa possibilitou o processo de evangelização de colonos e indígenas nos territórios das treze colônias estabelecidas na América do Norte.
A imposição do anglicanismo impulsionou a perseguição religiosa, levando muitos grupos a se refugiarem na América em busca de novas condições de vida.