As dimensões da experiência e da memória se articulam no interior do fenômeno educativo na medida em que a memória se manifesta como a dinâmica própria do relacionamento que o homem mantém com o mundo. Ora, se a experiência descreve os modos de significação do homem através da história, a trama de suas memórias não poderia ser outra coisa senão o território mesmo sobre o qual se desdobram os significados que ele atribui à sua própria existência.

 

Quanto ao espaço dinâmico do relacionamento homem/memória/mundo, espera-se que educação escolar:

• nomeie o sentido da formação como aprendizagem pragmática e promoção dos saberes técnicos.
• recobre o espaço da aprendizagem como apropriação isolada dos conteúdos de formação técnica.
• priorize a racionalidade técnica em função do pragmatismo utilitário das relações pedagógicas.
• careça de um sentido extrínseco ao contexto histórico-cultural de organização das sociedades.
• implique o sentido de produção da cultura como espaço de (trans)formação do homem, no mundo.