Leia atentamente:

“É comum que numa manifestação da natureza da Semana, que se propõe a romper com determinadas concepções para instaurar novas, os projetos se apresentem eloquentes, grandiosos, revolucionários e, por fim, utópicos na maioria das vezes. A realização efetiva costuma ficar aquém das propostas.” (REZENDE, Neide. A Semana de Arte Moderna. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 48)

Sobre a execução dos projetos artísticos da Semana de Arte Moderna de 1922 podemos afirmar que:

• Reforçavam os cânones da estética artística classicista, parnasiana e bucólica.
• Doutrinavam mais do que encantavam, absolutamente, apartados da qualidade técnica.
• Expressavam um exótico desvinculada de objetivos, ou intenções, pensados coletivamente.
• Representavam o Brasil esteticamente, o pitoresco das aldeias, mas com amadorismo.
• Traduziam a ruptura com a estética convencional que vigoravam no mundo das artes.