MODERNIDADE: A ORDEM BURGUESA E A ERA DO CAPITAL


O declínio do feudalismo abriu espaço para a consolidação de uma nova ordem política. A Europa conheceu um processo irremediável de fortalecimento do poder real. Vejamos o comentário seguinte:


“O absolutismo foi legitimado por teses contratuais. Ou seja, o poder centralizado do rei era explicado pela  existência de um contrato entre rei e sociedade. A sociedade espanhola era então compreendida, segundo o historiador Richard Morse, como uma entidade ordenada, na qual a tarefa de organizar a estrutura social pertencia ao rei. Além disso, as vontades do rei e do povo deveriam estar em harmonia, buscando o bem-estar comum.” (SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Klacicl Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo, Contexto: 2006, p.12)


Para a centralização desse poder político, característica das Monarquias Nacionais e dos Tempos Modernos, os soberanos recorreram, entre outros, aos seguintes meios:




  • A associação entre Coroa e Clero e uma descentralização na arrecadação de impostos  
  • A associação entre Coroa e burguesia nacional e à formação de exércitos permanentes.  
  • A associação entre a Coroa e a nobreza e à criação de uma organização administrativa específica;
  • A associação entre Coroa e nobreza com a centralização da justiça;  
  • A associação entre Coroa e os Senhores Feudais com a dinamização das administrações locais;