O avanço da democracia moderna é provocado pelos direitos e não pela representação. A representação é importante, mas ela é o aporte negativo da modernidade à democracia. É o que faz a urna ser menos democrática que a praça ateniense. Já com os direitos, a coisa é diferente. Eles são o motor das reinvindicações. Através deles se exprime a pressão popular sobre o poder.
De acordo com Ribeiro, é CORRETO inferir do texto que:
Nos tempos modernos a democracia está apoiada sobre a questão dos direitos. Assim, ser cidadão é assumir o seu papel na busca pela consolidação de uma sociedade democrática.
A urna é o espaço mais democrático da contemporaneidade. Contrária à tradição grega da Ágora, ela permite que todos os cidadãos participem da escolha dos seus representantes.
A representação política é a base da democracia na contemporaneidade. Assim, ser cidadão implica escolher os políticos e outorgar-lhes a função de deliberar sobre os assuntos de interesse da coletividade.
A representação política é uma esfera complementar à dos direitos. Assim, só se pode praticar a cidadania plena, exercendo o direito à escolha através do voto.
Os direitos não são o motor das reivindicações. Ao contrário, o cumprimento dos deveres e a consciência do dever fazer é que torna o homem um cidadão pleno.