Na América Espanhola, a sociedade colonial foi marcada por uma rígida estrutura elitista, caracterizada, de um lado, pela riqueza, posição social e poder, reforçados pela ideia de “pureza de sangue e da raça européia”. Quanto à estrutura social criada nas colônias americanas da Espanha podemos afirmar que:
Os negros africanos vieram em grande número para as colônias espanholas para suprir a falta de mão-de-obra indígena, se tornando a maior camada social das colônias.
A miscigenação contribuiu para o extermínio dos indígenas, que não resistiam ao contato com espanhóis e africanos.
Não havia diferenças entre os grupos sociais, pois todos representavam os interesses europeu.
Os chapetones eram considerados vassalos diretos da Coroa ou dependentes de um outro vassalo do Rei que os recebia a título de encomienda.
Os criollos, que eram filhos de espanhois nascidos na América, tiveram oportunidade de influenciar a política local e adquirir experiência administrativa no governo dos cabildos.