Não é possível pensar, criticamente, o desenvolvimento social do Brasil durante o período colonial, sem ponderar os aspectos que fundamentam a economia açucareira. Assim, sobre a renda das exportações de açúcar praticadas, é possível afirmar que:
Só ocasionalmente ocupou lugar de destaque nos balanços de exportação, pelo menos até a transferência da Corte para o Brasil.
Nunca destacou-se a ponto de estar na primeira posição, sendo reconhecido, nacionalmente, como um produto de importância apenas relativa.
Sempre estabeleceu-se dentro de uma posição de relevo, durante dois decênios, equilibrando-se ao lado da borracha, do mate e dos derivados da pecuária.
Mantinha certo status como exportação de importância mediana, pareando-se com o fumo, segundo os registros comerciais.
Antes da exploração aurífera, ocupou o primeiro lugar na economia colonial, se mantendo como o produto mais importante.