TÓPICOS ESPECIAIS EM EMPREENDEDORISMO


O economista francês Jean-Baptiste Say, no início do século XIX, descreveu o empreendedor  como aquela pessoa que “transfere os recursos econômicos de uma área mais baixa para uma área de maior produtividade e maior rendimento".

Um século mais tarde, o economista austríaco Joseph Schumpeter baseou-se nesse conceito básico de criação de valor, contribuindo com o que é indiscutivelmente a ideia mais influente sobre o empreendedorismo.

Schumpeter identificou no empreendedor a força necessária para impulsionar o progresso econômico e disse que sem eles as economias se tornariam estáticas, estruturalmente imobilizadas e sujeitas à decadência. Dentro da definição de Schumpeter, o empreendedor identifica uma oportunidade comercial - seja um material, produto, serviço ou negócio - e organiza um empreendimento para implementá-la.

Independente de lançarem o empreendedor como um inovador ou como um explorador inicial, os teóricos, de maneira universal, associam o empreendedorismo à oportunidade. Acredita-se que os empreendedores tenham uma capacidade excepcional de ver e aproveitar novas oportunidades, o compromisso e a motivação exigidos para persegui-los e uma disposição inabalável de assumir os riscos inerentes.

Nesse sentido, o que diferencia o empreendedorismo comum do empreendedorismo social é:




  • a motivação – o primeiro grupo é estimulado pelo retorno econômico; o segundo, pela transformação de uma dada comunidade.
  • o objetivo do negócio – o primeiro foca na criatividade; o segundo, nas crenças tradicionais.
  • a lucratividade – ambos viam lucro em detrimento dos resultados.
  • o compromisso – o primeiro visa atender os interesses coletivos ; o segundo, os individuais.
  • o marketing – o primeiro grupo não se preocupa com a imagem dos seus resultados; o segundo, sim.