LITERATURA BRASILEIRA
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-dágua que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega.
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual personagem da história?