CULTURA INDÍGENA E AFRO-BRASILEIRA


Leia com atenção: A manifestação dos orixás em terreiros como guerreiros, caçadores e dançarinos talentosos e bem-sucedidos; como protetores poderosos dos mares, dos rios, das matas, das montanhas, confere valor à ancestralidade e fortalece a autoestima da descendência. O culto ao orixá no terreiro estimulou, sobretudo, a criação de um espaço de pertencimento mútuo, cuja função predominante era e é a de conservar o patrimônio simbólico comum, enaltecer as origens, livrar a ancestralidade do estigma da submissão e consolidar um espírito de cooperação na comunidade afrobrasiliera. (ELIAS, Aluizio F. Cultura afro-brasileira: arte, religião e literatura. In: Cultura indígena e afro-brasileira. Uniube, 2019, p. 132-133)   A partir do trecho e dos estudos realizados sobre a religiosidade afro-brasileira, compreende-se por orixás:  




  • grupos de origem bantu e iorubá responsáveis por certos rituais de iniciação de jovens africanos dentro dos terreitos de candomblé.
  • entidades representantes das nações africanas, criadas com objetivo de devoção, caridade e propagação da doutrina católica.
  • instrumento de representação religiosa que surgiu a partir da miscigenação cultural entre africanos e indígenas.
  • entidades religiosas e suportes simbólicos que preservaram e fortaleceram estratégias de sobrevivência e regras sociais.
  • representação xamânica e pagã para o sincretismo religioso entre os santos católicos e os deuses africanos.