Terzaghi (1943), observando tal efeito, estabeleceu o Princípio das Tensões Efetivas, que pode ser expresso em duas partes:
a) A tensão efetiva, para solos saturados, pode ser expressa por:
Sendo σ a tensão total e u a pressão neutra.
b) Todos os efeitos mensuráveis resultantes de variações de tensões nos solos, como compressão, distorção e resistência ao cisalhamento são devidos a variações de tensões efetivas.
Por meio do princípio de tensões efetivas podemos afirmar que na Figura:
Não existe relação entre o Princípio das Tensões Efetivas com a Figura apresentada.
Tanto no caso (c) da Figura quanto no caso (b) as tensões efetivas são máximas.
Quando se coloca um peso sobre a esponja (situação b), as tensões no interior da esponja diminuem e com o acréscimo de tensão, a esponja se deforma e expulsa água do seu interior para o meio, portanto o acréscimo de tensão não foi efetivo. Já na situação (c), as tensões no interior da esponja seriam majoradas, mas neste caso a esponja não se deforma, a estrutura da esponja não se altera devido ao aumento de pressão causada pela água, portanto, o acréscimo de tensão foi neutro.
Quando se coloca um peso sobre a esponja (situação b), as tensões no interior da esponja aumentam e com o acréscimo de tensão, a esponja se deforma e expulsa água do seu interior para o meio, portanto o acréscimo de tensão foi efetivo. Já na situação (c), as tensões no interior da esponja seriam majoradas, mas neste caso a esponja não se deforma, a estrutura da esponja não se altera devido ao aumento de pressão causada pela água, portanto, o acréscimo de tensão foi neutro.
Tanto no caso (a) da Figura quanto no caso (c) as tensões efetivas são máximas.