Os Incas, como se sabe, inovaram pouco. Eles recolheram a herança de um longo passado durante o qual foram inventadas, experimentadas e às vezes levadas à mais perfeita expressão as técnicas que eles desenvolveram intensamente. Mais do que aquilo que eles acrescentaram a essa herança, sua originalidade decorre dos empréstimos seletivos que fizeram e da maneira pela qual os empregaram e agenciaram. (FAVRE, Henri. A civilização inca, 2004, p.68).
A respeito da herança cultural herdada pelos Incas podemos afirmar que:
Construíram grandes templos e pirâmides, que marcavam o status social dos indivíduos que viviam neles. As principais pirâmides Incas, dedicadas ao sol e à lua, podem ser encontradas nas cidades de Cuzco e Machu Picchu.
Possuíam dois calendários herdados dos Maias, um solar e um lunar, que regiam o tempo, as colheitas e os rituais religiosos.
Assim como os Astecas, os Incas desenvolveram uma escrita glífica, a matemática e a geometria, representada pelos desenhos ornamentados nos tecidos e pelo sistema do quipu.
Acreditavam em um único deus, Viracocha, que era o deus supremo. Nos cultos religiosos, praticavam sacrifícios humanos, a exemplo de outros povos que os antecederam.
Receberam grande influência dos Mochicas, Nascas e Chimus, principalmente na produção de cerâmica e técnicas de metalurgia, além do desenvolvimento da tecelagem.