HISTÓRIA GERAL DA EDUCAÇÃO


Sobre as diferentes concepções de tempo histórico, leia, com atenção, os textos a seguir:


TEXTO I

ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. [...] Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em andar de aeroplano... [...] MAS TUDO ISSO era antigamente, isto é, outrora (ANDRADE, 1962).


TEXTO II

Pensar o passado não deve ser visto como um exercício de saudosismo, mera curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o futuro (ARANHA, 2006, p. 17).


Na relação entre o texto I e o texto II, é CORRETO inferir que:




  • O texto II completa o texto I.

  • O texto I contradiz o texto II.

  • O texto I explica o texto II.

  • Os dois textos não se relacionam.

  • O texto II é uma crítica ao texto I.