Toda a história colonial brasileira pode ser percebida, com alguma cautela histórica, dentro de um padrão de divisão temporal que se deixa guiar pelos ciclos de atividade econômica. O primeiro que merece destaque é aquele em que a economia colonial se concentrava na agroexportação açucareira. O segundo grande ciclo econômico é aquele da extração aurífera. O chamado Ciclo do ouro fundamentou avanços consideráveis na estrutura social e econômica do Brasil Colônia.Considerando a mão-de-obra livre praticada nas áreas mineradoras de Minas Gerais, é correto afirmar que:
tendo em vista a prosperidade geral viabilizada pelo negócio do ouro, os homens livres se deram à agricultura comercial, sobrevivendo com algum conforto nas fazendas.
relativo ao excedente de escravos no auge da mineração, os homens livres podiam viver absolutamente do comércio de ouro.
os mineradores livres dedicavam-se à "faiscagem" e à produção agrícola de subsistência, não podendo competir diretamente com as grandes empresas de mineração.
os trabalhadores livres obtinham boas condições de vida graças à formação culta que haviam recebido; dando conta, eles, do trabalho especializado nas grandes empresas mineradoras.
os trabalhadores livres retiravam seu sustento da mendicância e da caridade pública e da assistência fornecida pele Igreja.