LÍNGUA PORTUGUESA


Observe o excerto de O Cortiço, de Aluísio  Azevedo:

Jerônimo só voltava a casa ao descair da tarde, morto de fome e de fadiga. A mulher preparava-lhe sempre para o jantar alguma das comidas da terra deles. E ali, naquela estreita salinha, sossegada e humilde, gozavam os dois, ao lado um do outro, a paz feliz dos simples, o voluptuoso prazer do descanso após um dia inteiro de canseiras ao sol. E, defronte do candeeiro de querosene, conversavam sobre a sua vida e sobre a sua Marianita, a filhinha que estava no colégio e que só os visitava aos domingos e dias santos.

Depois, até às horas de dormir, que nunca passavam das nove, ele tomava a sua guitarra e ia para defronte da porta, junto com a mulher, dedilhar os fados da sua terra. Era nesses momentos que dava plena expansão às saudades da pátria, com aquelas cantigas melancólicas em que a sua alma de desterrado voava das zonas abrasadas da América para as aldeias tristes da sua infância.

AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30. ed. São Paulo: Ática, 1997.< Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000015.pdf Acesso em: 25 fev. 2019.>

Após seus estudos sobre as preposições, marque a opção em que a preposição "de" está empregada no sentido de causa:




  • "...morto de fome e de fadiga."

  • "... horas de dormir..."

  • "...candeeiro de querosene..."

  • "...alma de desterrado..."

  • "...um dia inteiro de canseiras..."