Toda teoria possui uma definição do que seja currículo, com pontos em comum e com pontos divergentes. Como ponto comum, podemos dizer que toda teoria tem como foco central o conhecimento a ser ensinado, ou seja, o quê eles e elas – alunos e alunas – devem saber, devem conhecer.

 

(SILVA, Tomaz Tadeu da. Teorias críticas do currículo: o que é isto? In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 11-17 – com adaptações)

 

Acerca das teorias do currículo, analise as asserções que seguem.

 

As teorias críticas e pós-críticas do currículo submetem o conhecimento a constantes questionamentos. Assim, o que ensinar traz a necessidade de se fazer outras perguntas: por que esse conhecimento e não outro? A quem esses “conhecimentos” interessam? Que ideologia expressam? Tais teorias estão preocupadas com a relação entre saber – identidade – poder, ultrapassando as questões meramente técnicas da organização e desenvolvimento do currículo, do como fazer.

PORQUE

As teorias críticas e pós-críticas enfatizam o status quo do conhecimento e do saber dominante, como certo, inquestionável, pretensamente neutro, mesmo estando implicado em relações de poder. Já que o conhecimento a ser transmitido é inquestionável, resta apenas concentrar seus esforços na melhor forma de desenvolvê-lo, de transmiti-lo e nas questões de organização do currículo.

 

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

• As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.

• As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

• As duas asserções são proposições falsas.

• A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.

• A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.