CIDADANIA, HETEROGENEIDADE E DIVERSIDADE


No artigo ‘O uso do carro como extensão de sua casa e os conflitos de trânsito’, Neuza Corassa analisa a postura psicológica do ser humano em casa e dentro de um carro para chegar à conclusão que:

 




  • Em ambas as situações só é possível a reação jurídica, embasada na lei e nos limites por ela autorizados.

  • Havendo grande semelhança entre o estado psicológico entre o os papéis de morador e do usuário do carro, quando posto em ameaça o veículo automotor, conforme significado pelo seu usuário, pode gerar conflitos desproporcionais, em face das ocorrências de trânsito.

  • Sendo o sentimento de segurança doméstico muito superior e o veículo automotor a extensão do ‘asilo inviolável’, que é o lar, justa é a resistência e reação a qualquer ameaça ou dano ao veículo ou seus ocupantes.

  • Sendo apenas o domicílio um ‘asilo inviolável’ nenhuma resistência pode haver quando houver qualquer ameaça ao veículo automotor.

  • Há grande identidade, pois: ambos, casa e carro, compõe o patrimônio do Titular que vendo ameaça ou dano tem a mesma condição ou possibilidades jurídicas de resistir e reagir.