TEORIA DA LITERATURA: A POESIA


Analise o esquema a seguir:     Com base em seus estudos sobre a leitura crítica do texto literário, podemos dizer que esse esquema representa que:

Não existe a crítica literária, pois o texto literário é feito para ser apreciado e não analisado.
A não crítica literária depende tanto da compreensão quanto da apreciação do texto literário.
A crítica literária depende tanto da compreensão quanto da apreciação do texto literário.
Para se fazer uma análise crítica, o estudioso da literatura precisa aprofundar na explicação da obra.
A crítica literária se pauta na apreciação subjetiva da obra, visto que a função social da literatura é a pura fruição.
A partir da distinção entre fruição diletante/leitura crítica, analise as afirmações que seguem:                     I.        A metodologia crítica não permite analisar a obra de modo rigoroso, com uma disciplina e lucidez que não estão ao alcance do leitor despreparado, por mais inteligente e sensível que ele possa ser.     II.        Há dois tipos de relacionamento com a literatura, um denominado fruição diletante, outro chamado leitura crítica.    III.        A leitura crítica de obras literárias supõe a superação da leitura como mero entretenimento/mera contemplação, atitude esta admissível em um leitor que não elegeu a literatura como campo privilegiado de atuação.   IV.        É preciso reconhecer que há uma diferença entre a leitura realizada por um leitor não especializado e a leitura realizada por um especialista de Letras.    V.        O leitor especializado, diferentemente do outro tipo de leitor, parte ao encontro da obra literária munido de conhecimentos especializados sobre a metodologia da crítica.   São CORRETAS as afirmações contidas em:

I, II, III, IV.
I, II, IV, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV,V.
I, II, III,V.

Relacione as definições abaixo com as figuras de linguagem:

( ) Figura de linguagem em que se emprega um sentido incomum para uma palavra a partir de uma relação de semelhança entre dois termos.

( ) Figura de linguagem que consiste em expressar uma ideia com exagero, a fim de enfatizá-la ou destacá-la.

( ) Figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra por outra, com a qual tem uma relação de interdependência, proximidade.

( ) Figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres inanimados ou irracionais.

( ) Figura de linguagem que consiste no emprego de palavra ou expressão agradável para amenizar uma ideia desagradável ou grosseira.

( ) Figura de linguagem que consiste em aproximar dois termos a partir de uma característica comum. Faz uso de conectivos: como, tal qual, que nem etc.

1. Eufemismo.

2. Metáfora.

3. Comparação.

4. Prosopopeia ou personificação.

5. Hipérbole.

6. Metonímia

Assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta.

 


1 – 2 – 6 – 5 – 4 – 3


5 – 6 – 1 – 2 – 3 – 4


2 – 5 – 6 – 4 – 1 – 3


2 – 6 – 5 – 4 – 1 – 3


6 – 4 – 2 – 1 – 3 – 5

Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade;
Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem;
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

(Monte Castelo, Renato Russo. Do álbum As quatro estações, Legião Urbana)

Analisando a letra da música Monte Castelo, pode-se afirmar que a figura de linguagem predominante é:


Antítese.


Prosopopeia.


Paradoxo.


Metonímia.


Hipérbole.

Nos versos: “Bomba atômica que aterra
Pomba atônita da paz
Pomba tonta, bomba atômica...”

A repetição de determinados elemento fônicos é um recurso estilístico denominado:


Assonância


Anáfora


Aliteração


Simbolismo sonoro


Reiteração

Leia a estrofe a seguir:

 

“É a moda

da menina muda

da menina trombuda

que muda de modos

e dá medo”.

(Cecília Meireles)

 

O recurso intensificador da linguagem presente nessa estrofe é:


Onomatopeia


Refrão


Aliteração


Metonímia


Anáfora

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
(Camões)
 
Esta estrofe contém metáforas. Mas, além da metáfora, ela pode ser considerada exemplo de outra figura que estudamos. Que outra figura é?
      
.


Ironia.


Metonímia


Alegoria.


Antítese.


Paradoxo.

Leia o fragmento a seguir:
 
“O mar canta como um canário”. (Oswald de Andrade)
 
A figura presente neste fragmento é:
      
 


Símbolo.


Metonímia.


Comparação.


Metáfora.


Alegoria.

Leia as estrofes a seguir, retiradas do poema Os Sinos, de Manuel Bandeira:

 

Sino da Paixão, pelos que lá vão!

Sino da Paixão, bate bão-bão-bão.

Sino do Bonfim, por quem chora assim?...

 

Sino de Belém, que graça ele tem!

Sino de Belém bate bem-bem-bem-bem.

 

De acordo com seus estudos, sobre os processos intensificadores da linguagem poética, podemos classificar os elementos em destaque como:


Metáfora


Alegoria


Antítese


Ironia


Onomatopeia

Leia o fragmento a seguir:
 
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham. (Carlos Drummond de Andrade)
 
Nesse fragmento de Drummond, podemos identificar o processo intensificador da linguagem poética:
      


Assonância


Refrão


Paralelismo


Onomatopeia


Aliteração

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