LITERATURA PORTUGUESA
Com base em seus estudos, assinale a alternativa correta:
A revista A Águia foi fundada por Pessoa e José Lins do Rego em meados da década de 20 do século passado.
A saudade, para os portugueses é de fundamental importância. Tal sentimento revela a espiritualidade profunda de um povo, um jeito típico de sentir a vida.
O modernismo português tem como principais integrantes Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Camilo Pessanha.
Pessoa e os poetas de Orfeu praticavam uma poesia pouco antenada com a modernidade poética da Europa do início do século XX.
Pessoa e Alberto Caeiro foram amigos e afins. Fundaram juntos a importante revista A águia.
Leia com atenção o texto de Manuel Maria Barbosa du Bocage, a seguir:
Chorosos versos meus desentoados
Sem arte, sem beleza e sem brandura,
Urdidos pela mão da Desventura
Pela baça Tristeza envenenados
Vede a luz, não busqueis, desesperados,
No mundo esquecimento e sepultura:
Se os ditosos vos lerem sem ternura,
Ler-vos-ão com ternura os desgraçados.
Não vos inspire, ó versos cobardia,
Da sátira mosdaz o furor louco,
De maldizente voz a tirania:
Desculpa tendes, se valeis tão pouco,
Que não pode cantar com melodia
Um peito de gemer cansado e rouco.
Sobre esse soneto, é correto afirmar:
o amor é apresentado de maneira controlada, de acordo com os princípios do racionalismo e equilíbrio que orientavam a criação poética do Arcadismo.
o poeta se identifica com os bem- aventurados e solicita a piedade do leitor para com os seus versos.
o texto demonstra que Bocage, apesar de pertencer à Arcádia Lusitana, ultrapassa os limites do Arcadismo e antecipa características da inspiração poética do Romantismo.
sabe-se que Bocage foi um árcade rebelde; pertenceu à Nova Arcádia, mas foi expulso dela. O soneto em questão apresenta características formais neo-clássicas e, quanto ao conteúdo, antecipa o sentimentalis- mo romântico.
a emoção interfere na elaboração artística.
Este autor é considerado um dos três maiores sonetistas da língua portuguesa, ao lado de Camões e de Antero de Quental. Sua poesia lírica, extremamente pessoal, é marcada por um rebelde libertarismo emocional. Às vezes violento, às vezes calmo. Sua vasta obra poética apresenta dois aspectos fundamentais: o satírico e o lírico; mas é no lírico que o poeta se realiza plenamente e fica famoso. Foi, sem dúvida, o maior poeta português do século XVIII. Seu pseudônimo arcádio é Elmano Sadino. Trata-se de:
Cruz e Silva.
Filinto Elísio.
Almeida Garret.
Domingo Caldas Barbosa.
Bocage.
Leia o seguinte trecho, retirado do romance O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós:
O seu amor era pois uma infração canônica, não um pecado da alma: podia desagradar ao senhor chantre, não a Deus; seria legitimo num sacerdócio de regra mais humana. Lembrava-se de se fazer protestante: mas onde, como?
Com base na leitura do fragmento, percebe-se que fica claro a escolha religiosa de Amaro. Com base nesta ideia, analise as afirmações que seguem:
I- uma vocação verdadeira e pessoal
II- uma imposição social
III- uma imposição familiar
IV- uma fuga
V- uma oportunidade lucrativa
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
“Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. (…)Estavam casados havia três anos. Que bom que tinha sido! Ele próprio melhorara; achava-se mais inteligente, mais alegre … E recordando aquela existência fácil e doce, soprava o fumo do charuto, a perna traçada, a alma dilatada, sentindo-se tão bem na vida como no seu jaquetão de flanela!” (Eça de Queirós, O primo Basílio)
Com base na leitura do fragmento, podemos perceber que:
A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à expressão da consciência e valores coletivos.
A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.
A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados em termos de paixões, virtudes e defeitos.
A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.
Quem era o líder, jovem poeta e estudante, do grupo que escreveu um manifesto criticando a forma ultrapassada de fazer literatura, pensar e viver dos portugueses e que tal discussão ficou conhecida como “Questão Coimbra”?
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
A revista A Águia foi fundada por Pessoa e José Lins do Rego em meados da década de 20 do século passado.
A saudade, para os portugueses é de fundamental importância. Tal sentimento revela a espiritualidade profunda de um povo, um jeito típico de sentir a vida.
O modernismo português tem como principais integrantes Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Camilo Pessanha.
Pessoa e os poetas de Orfeu praticavam uma poesia pouco antenada com a modernidade poética da Europa do início do século XX.
Pessoa e Alberto Caeiro foram amigos e afins. Fundaram juntos a importante revista A águia.
Leia com atenção o texto de Manuel Maria Barbosa du Bocage, a seguir:
Chorosos versos meus desentoados
Sem arte, sem beleza e sem brandura,
Urdidos pela mão da Desventura
Pela baça Tristeza envenenados
Vede a luz, não busqueis, desesperados,
No mundo esquecimento e sepultura:
Se os ditosos vos lerem sem ternura,
Ler-vos-ão com ternura os desgraçados.
Não vos inspire, ó versos cobardia,
Da sátira mosdaz o furor louco,
De maldizente voz a tirania:
Desculpa tendes, se valeis tão pouco,
Que não pode cantar com melodia
Um peito de gemer cansado e rouco.
Sobre esse soneto, é correto afirmar:
o amor é apresentado de maneira controlada, de acordo com os princípios do racionalismo e equilíbrio que orientavam a criação poética do Arcadismo.
o poeta se identifica com os bem- aventurados e solicita a piedade do leitor para com os seus versos.
o texto demonstra que Bocage, apesar de pertencer à Arcádia Lusitana, ultrapassa os limites do Arcadismo e antecipa características da inspiração poética do Romantismo.
sabe-se que Bocage foi um árcade rebelde; pertenceu à Nova Arcádia, mas foi expulso dela. O soneto em questão apresenta características formais neo-clássicas e, quanto ao conteúdo, antecipa o sentimentalis- mo romântico.
a emoção interfere na elaboração artística.
Este autor é considerado um dos três maiores sonetistas da língua portuguesa, ao lado de Camões e de Antero de Quental. Sua poesia lírica, extremamente pessoal, é marcada por um rebelde libertarismo emocional. Às vezes violento, às vezes calmo. Sua vasta obra poética apresenta dois aspectos fundamentais: o satírico e o lírico; mas é no lírico que o poeta se realiza plenamente e fica famoso. Foi, sem dúvida, o maior poeta português do século XVIII. Seu pseudônimo arcádio é Elmano Sadino. Trata-se de:
Cruz e Silva.
Filinto Elísio.
Almeida Garret.
Domingo Caldas Barbosa.
Bocage.
Leia o seguinte trecho, retirado do romance O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós:
O seu amor era pois uma infração canônica, não um pecado da alma: podia desagradar ao senhor chantre, não a Deus; seria legitimo num sacerdócio de regra mais humana. Lembrava-se de se fazer protestante: mas onde, como?
Com base na leitura do fragmento, percebe-se que fica claro a escolha religiosa de Amaro. Com base nesta ideia, analise as afirmações que seguem:
I- uma vocação verdadeira e pessoal
II- uma imposição social
III- uma imposição familiar
IV- uma fuga
V- uma oportunidade lucrativa
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
“Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. (…)Estavam casados havia três anos. Que bom que tinha sido! Ele próprio melhorara; achava-se mais inteligente, mais alegre … E recordando aquela existência fácil e doce, soprava o fumo do charuto, a perna traçada, a alma dilatada, sentindo-se tão bem na vida como no seu jaquetão de flanela!” (Eça de Queirós, O primo Basílio)
Com base na leitura do fragmento, podemos perceber que:
A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à expressão da consciência e valores coletivos.
A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.
A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados em termos de paixões, virtudes e defeitos.
A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.
Quem era o líder, jovem poeta e estudante, do grupo que escreveu um manifesto criticando a forma ultrapassada de fazer literatura, pensar e viver dos portugueses e que tal discussão ficou conhecida como “Questão Coimbra”?
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
o amor é apresentado de maneira controlada, de acordo com os princípios do racionalismo e equilíbrio que orientavam a criação poética do Arcadismo.
o poeta se identifica com os bem- aventurados e solicita a piedade do leitor para com os seus versos.
o texto demonstra que Bocage, apesar de pertencer à Arcádia Lusitana, ultrapassa os limites do Arcadismo e antecipa características da inspiração poética do Romantismo.
sabe-se que Bocage foi um árcade rebelde; pertenceu à Nova Arcádia, mas foi expulso dela. O soneto em questão apresenta características formais neo-clássicas e, quanto ao conteúdo, antecipa o sentimentalis- mo romântico.
a emoção interfere na elaboração artística.
Este autor é considerado um dos três maiores sonetistas da língua portuguesa, ao lado de Camões e de Antero de Quental. Sua poesia lírica, extremamente pessoal, é marcada por um rebelde libertarismo emocional. Às vezes violento, às vezes calmo. Sua vasta obra poética apresenta dois aspectos fundamentais: o satírico e o lírico; mas é no lírico que o poeta se realiza plenamente e fica famoso. Foi, sem dúvida, o maior poeta português do século XVIII. Seu pseudônimo arcádio é Elmano Sadino. Trata-se de:
Cruz e Silva.
Filinto Elísio.
Almeida Garret.
Domingo Caldas Barbosa.
Bocage.
Leia o seguinte trecho, retirado do romance O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós:
O seu amor era pois uma infração canônica, não um pecado da alma: podia desagradar ao senhor chantre, não a Deus; seria legitimo num sacerdócio de regra mais humana. Lembrava-se de se fazer protestante: mas onde, como?
Com base na leitura do fragmento, percebe-se que fica claro a escolha religiosa de Amaro. Com base nesta ideia, analise as afirmações que seguem:
I- uma vocação verdadeira e pessoal
II- uma imposição social
III- uma imposição familiar
IV- uma fuga
V- uma oportunidade lucrativa
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
“Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. (…)Estavam casados havia três anos. Que bom que tinha sido! Ele próprio melhorara; achava-se mais inteligente, mais alegre … E recordando aquela existência fácil e doce, soprava o fumo do charuto, a perna traçada, a alma dilatada, sentindo-se tão bem na vida como no seu jaquetão de flanela!” (Eça de Queirós, O primo Basílio)
Com base na leitura do fragmento, podemos perceber que:
A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à expressão da consciência e valores coletivos.
A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.
A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados em termos de paixões, virtudes e defeitos.
A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.
Quem era o líder, jovem poeta e estudante, do grupo que escreveu um manifesto criticando a forma ultrapassada de fazer literatura, pensar e viver dos portugueses e que tal discussão ficou conhecida como “Questão Coimbra”?
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
Cruz e Silva.
Filinto Elísio.
Almeida Garret.
Domingo Caldas Barbosa.
Bocage.
Leia o seguinte trecho, retirado do romance O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós:
O seu amor era pois uma infração canônica, não um pecado da alma: podia desagradar ao senhor chantre, não a Deus; seria legitimo num sacerdócio de regra mais humana. Lembrava-se de se fazer protestante: mas onde, como?
Com base na leitura do fragmento, percebe-se que fica claro a escolha religiosa de Amaro. Com base nesta ideia, analise as afirmações que seguem:
I- uma vocação verdadeira e pessoal
II- uma imposição social
III- uma imposição familiar
IV- uma fuga
V- uma oportunidade lucrativa
São CORRETAS as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
“Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. (…)Estavam casados havia três anos. Que bom que tinha sido! Ele próprio melhorara; achava-se mais inteligente, mais alegre … E recordando aquela existência fácil e doce, soprava o fumo do charuto, a perna traçada, a alma dilatada, sentindo-se tão bem na vida como no seu jaquetão de flanela!” (Eça de Queirós, O primo Basílio)
Com base na leitura do fragmento, podemos perceber que:
A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à expressão da consciência e valores coletivos.
A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.
A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados em termos de paixões, virtudes e defeitos.
A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.
Quem era o líder, jovem poeta e estudante, do grupo que escreveu um manifesto criticando a forma ultrapassada de fazer literatura, pensar e viver dos portugueses e que tal discussão ficou conhecida como “Questão Coimbra”?
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
I, II, III, IV.
I, II, IV, V.
I, II, III, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
“Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa; tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho; e aquele serzinho louro e meigo veio dar à sua casa um encanto sério. (…)Estavam casados havia três anos. Que bom que tinha sido! Ele próprio melhorara; achava-se mais inteligente, mais alegre … E recordando aquela existência fácil e doce, soprava o fumo do charuto, a perna traçada, a alma dilatada, sentindo-se tão bem na vida como no seu jaquetão de flanela!” (Eça de Queirós, O primo Basílio)
Com base na leitura do fragmento, podemos perceber que:
A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à expressão da consciência e valores coletivos.
A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.
A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados em termos de paixões, virtudes e defeitos.
A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.
Quem era o líder, jovem poeta e estudante, do grupo que escreveu um manifesto criticando a forma ultrapassada de fazer literatura, pensar e viver dos portugueses e que tal discussão ficou conhecida como “Questão Coimbra”?
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
A prosa romântica recria o passado histórico com o intuito de ironizar os mitos nacionais.
A prosa realista põe em cena personagens tipificados que, metamorfoseados em heróis valorosos, correspondem à expressão da consciência e valores coletivos.
A prosa realista, apoiando-se em teorias cientificistas do século XIX, empreende a análise de instituições burguesas, como o casamento, por exemplo, denunciando as bases frágeis dessa união.
A prosa romântica analisa mais profundamente a natureza humana, evitando a apresentação de caracteres padronizados em termos de paixões, virtudes e defeitos.
A prosa realista, com intuito moralizador, desmascara o casamento por interesse, tão comum no século XIX, para defender uma relação amorosa autêntica, segundo princípios filosóficos do platonismo.
Quem era o líder, jovem poeta e estudante, do grupo que escreveu um manifesto criticando a forma ultrapassada de fazer literatura, pensar e viver dos portugueses e que tal discussão ficou conhecida como “Questão Coimbra”?
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
Ramalho Ortigão
Antonio Feliciano de Castilho
Eça de Queirós
Antero de Quental
Teófilo Braga
O texto abaixo foi extraído do capítulo IX da obra O Crime do Padre Amaro (1880), de Eça de Queirós (1845-1900).
Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz - serás castol a um homem novo e forte, o seu sangue vai subitamente esfriar-se? E que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isso? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz da suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhes o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca!(Fonte: QUEIRÓS, E. Obra Completa. 2 vols. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1970. 1:326.)
Este trecho é o pensamento do Padre Amaro Vieira, protagonista do romance. É correto afirmar que, no texto acima, o escritor registra:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
A percepção científica de que homens e animais são diferentes porque educados pela moral religiosa.
A burguesia degenerada a conduzir a formação dos padres católicos.
A promiscuidade das vielas obscenas como o pecado a afligir os padres jovens.
O traço determinista do positivismo de Auguste Comte, admitindo a motivação sexual como algo comum a todos.
A noção comum de que o pecado da carne é o único aceitável entre os religiosos.
Que figura de linguagem, própria de Eça de Queirós, pode ser associada ao título do romance, A ilustre casa de Ramires?
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia
De acordo com seus estudos e, com as ideias apresentadas pelo próprio autor Vergílio Ferreira, assinale a alternativa que melhor representa o grande tema de suas obras:
Metáfora
Antítese
Pleonasmo
Assonância
Ironia