LÍNGUA PORTUGUESA


Leia uma das páginas do livro Felizbrim: um amiguinho cheio de luz:

 

CRUZ, Mônica A. de Oliveira. Felizbrim: um amiguinho cheio de luz. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.

 

A vírgula está empregada de acordo com a língua padrão em:


Os dias, foram passando... Leo voltou a brincar com os amigos na rua.


Os dias foram passando... Leo, voltou a brincar com os amigos na rua.


Os dias foram passando, Leo voltou a brincar com os amigos na rua.


Os dias foram, passando... Leo voltou a brincar com os amigos na rua.


Os dias foram passando... Leo voltou, a brincar com os amigos na rua.

Leia esta página do livro "A bruxa e o caldeirão":

MACHADO, José Leon. A bruxa e o caldeirão. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pv00001a.pdf  Acesso em: 29 ago. 2018

Na oração: “Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno.”

A conjunção que liga as orações expressa sentido de:


Concessão


Causa


Comparação


Conformidade


Consequência

Nas palavras de Mamede (2017, p. 40), "Interjeição é a palavra invariável que exprime emoção ou sentimento súbito, como alegria, dor, espanto, saudação, chamamento ou vocativo, medo, indignação, advertência, desagrado". Diante dessa explicação, leia o trecho de um poema de Augusto dos Anjos.


NOITE DE UM VISIONÁRIO

Número cento e três. Rua Direita.
Eu tinha a sensação de quem se esfola
E inopinadamente o corpo atola
Numa poça de carne liquefeita!
-- “Que esta alucinação tátil não cresça!”
-- Dizia; e erguia, oh! céu, alto, por ver-vos,
Com a rebeldia acérrima dos nervos
Minha atormentadíssima cabeça.

Fonte: Disponível em: Acesso em 17 ago 2017.

A partir da leitura atenta do poema e de seus conhecimentos sobre as interjeições, assinale a alternativa em que o termo destacado no verso do poema é uma interjeição.


"Minha atormentadíssima cabeça".


"Com a rebeldia acérrima dos nervos".


"Número cento e três. Rua Direita".


"Que esta alucinação tátil não cresça!".               


"Dizia; e erguia, oh! céu, alto, por ver-vos".

Vamos relembrar algumas regras de colocação pronominal, conforme Mamede (2017):

I - os pronomes do Caso Oblíquo exercem a função sintática de complementos da oração (objeto direto, objeto indireto e complemento nominal), logo não podem ser empregados como sujeito da oração;

II - os pronomes pessoais designam as pessoas do discurso, os pronomes pessoais do Caso Reto exercem a função sintática de sujeito da oração, portanto não podem ser empregados como complementos da oração.

A partir dessas regras, assinale a alternativa que apresenta a colocação pronominal  de acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa.


Nossa, o que eu faço? O Bruno trouxe um bolo para mim comer. Mas não posso quebrar minha dieta. Não sei o que fazer!


Encontrei ela passeando no shopping como se nada tivesse acontecido. Aquela garota é mesmo "sem noção", não tem juízo nenhum.


Amiga, tenho certeza de que o Jorge irá comigo, pois convidei ele para festa. Se não for, ficarei muito decepcionada.


Maria devolveu o livro à biblioteca e, por isso, você poderá pegá-lo, ainda hoje, para fazer a pesquisa. Aproveite a oportunidade!


Me deixa sossegada! Não quero participar dessa confraternização. Para de se preocupar comigo!

Compare as duas sentenças:

 

   Se o aluno soubesse o valor que tem, o professor investiria mais em sua formação.

   Se o aluno soubesse o valor que tem o professor, investiria mais em sua formação.

 

Sobre o sentido produzido pelo uso da vírgula, identifique os itens corretos:

 

I- Na primeira sentença, o professor investirá na formação do aluno, porque o próprio aluno reconhece o valor que tem.

II- Na primeira sentença, o professor investirá na sua formação, porque o aluno reconhece o valor desse profissional.

III- Na segunda sentença, o aluno investiria mais em sua formação, se reconhecesse o valor do seu professor.

IV- Na segunda sentença, o aluno investirá mais na formação do professor, se conseguir reconhecer o valor que esse professor tem.

 

A opção correta é:


I, IV


I, II, III, IV


I, III


II, IV


II, III

Leia o texto abaixo:

Cachorro se parece mesmo é com criança: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Aliás, o que mais incomoda o homem no comportamento canino é a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, não estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinência de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou alguém nos patrocinou alguma desventura.

FONTE: FILHO, Laudimiro Almeida. Vida de cachorro. In: Acontessências. Brasília: Gráfica e Editora Positiva, 1999, p. 37 (com adaptações)

Após a leitura atenta do texto, analise as alternativas e assinale a opção em que todas as palavras sejam substantivos:         


Cachorro, criança, vive, puro.


Prazer, brinca, melhor, desventura.        


Criança, cachorro, melhor, amigo.


Cachorro, criança, homem, amigo.


Vida, prazer, canino, desmesurado.             

De acordo com Mamede (2017):

Adjetivo: é a palavra que indica qualidade, estado, característica, aspecto, atributo, etc. com característica de modificador ou, ainda, determinante do substantivo.

Substantivo: é a palavra que designa seres, pessoas, animais, coisas, etc.

Conforme os estudos realizados até aqui, analise o excerto da obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" do célebre escritor Machado de Assis:

Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia — peneirava — uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: — “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”

Fonte: Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000167.pdf Acesso em 13 fev. 2019.

No discurso proferido pelo fiel da última hora, é possível observar grande quantidade de adjetivos que foram utilizados para demonstrar as qualidades do morto, assim como nas comparações para intensificar a irreparável perda do ilustre finado.

No texto do discurso, foram grifadas três palavras, o substantivo DOR e os adjetivos CRUA e MÁ. Conforme foi estudado, o adjetivo flexiona em gênero(masculino/feminino) e número (singular/plural), concordando com o substantivo a que se refere. Assim, DOR é um substantivo feminino singular, portanto os adjetivos que o determinam estão no feminino singular, CRUA e MÁ.

Agora é com você, se trocarmos o substantivo feminino singular (DOR) por um masculino plural (SOFRIMENTOS), como serão flexionados em gênero e em número os dois adjetivos para concordar com o substantivo ao qual estarão se referindo?

Assinale a opção cujas flexões estejam corretas:


sofrimentos crus e maús.


sofrimentos crus e males.


sofrimentos crús e maús.


sofrimentos crus e maus.


sofrimentos cru e maus.

Como você estudou, a Língua  Portuguesa apresenta  algumas  palavras   e  expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas situações comunicativas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:

I. Há é utilizado quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.

II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.

III. A cerca de significa a uma distância.

IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.

Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em: 


Apenas em I.    


Apenas em IV. 


Apenas em II.    


Apenas em III.  


Em I, II, III e IV.

Em seus estudos sobre “As dificuldades mais frequentes da língua”, você observou alguns casos muito importantes/necessários para se construir um bom texto, seja ele oral ou escrito. A partir disso, analise as orações abaixo e assinale C para as que estejam corretas e E para as que estejam erradas.

(  ) A menina está meio adoentada.

(  ) Alguns políticos dão mau exemplo aos próprios filhos.

(  ) Por favor, aonde você vai com tanta pressa?

(  ) Minha mãe está meio nervosa porque meu irmão não fez a lição de casa.

A opção correta é:          


E, E, E, E.


C, C, C, C.            


E, E, E, C.            


E, E, C, E.


E, C, C, C.

Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.

A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.

— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .

Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.

Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:

— Lúcia!

— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.

Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:

— Vieste só?

— Em corpo e alma.

— E não tens companhia para a volta?

Ela fez um gesto negativo.

— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.

— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.

— Já vejo que não foste franca!

— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!

— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?

— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.

— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.

— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo

 

ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II

 

Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:


Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.


Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)


Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.


Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)


Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.