Reflita sobre o que se afirma a cerca dos temas História e Memória na Antiguidade; sobre os acontecimentos sociais e como se dava a interação entre indivíduo e fato social segundo a mentalidade greco-romana:
A memória dos homens se constrói entre dois pólos: o da transmissão oral viva, mas frágil e efêmera, e o da conservação pela escrita, inscrição que talvez perdure por mais tempo, mas que desenha o vulto da ausência (Jeanne-Marie Gagnebin, Lembrar, escrever, esquecer, São Paulo, Editora 34, 2006, p. 11-12)
Com relação aos estudos dos fenômenos sociais (dentre eles o esforço analítico sobre a Memória coletiva) levados a cabo pelos pensadores da Antiguidade greco-romana, podemos afirmar que:
Conhecimento restrito à população escrava, única preocupada com os embates sociais nas cidades-estados da Grécia antiga.
Os estudos dos fenômenos sociais eram fragmentários, ou seja: estudava-se apenas uma parte da vida social (normalmente a política e a moral).
Era um estudo academicista, todo pautado nos protocolos e normas institucionais que orientavam a prática científica.
Mantinham uma estrutura unitária que compreendia a sociedade como um coro em uníssono; sem qualquer fragmentação temática possível.
Eram altamente positivistas, pautando-se sempre nas estruturas rígidas e objetivas das ciências naturais.