HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL


A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio. Os astecas davam o nome de chinampas:

 


às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.


aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.


às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.


aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.


à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.

Leia a citação a seguir:

Moldada em uma situação inédita, a mentalidade fundadora elaborou uma ideologia confusa e contraditória apenas na aparência. A rigor, correspondia exatamente à nova sociedade feudo-burguesa que se constituía nessas Índias que queriam ser uma nova Europa, mas que, na verdade, eram somente fronteira e periferia da Europa velha. (ROMERO, José Luis. América Latina: as cidades e as ideias. 2004, p.100)

 

A respeito da mentalidade fundadora no processo de construção das cidades espanholas, podemos afirmar que:

 


As cidades coloniais deveriam ser superiores às cidades europeias, por isso a mentalidade fundadora espanhola inaugurou um novo modelo de urbanização: o traçado quadriculado.


As cidades coloniais em nada se assemelhavam com as cidades europeias, principalmente em virtude da preservação das cidades indígenas, que possuíam grande esplendor.


A América representava uma Nova Espanha, mas as cidades coloniais deveriam preservar os modos de vida nativos para facilitar o processo de domesticação dos indígenas.


A América era vista uma extensão da Europa, por esta razão, a ideia de destruir para implantar o modelo urbano europeu implicava uma visão mundo européia, cristã e expansionista.


Como a Europa preservava uma mentalidade medieval, a mentalidade fundadora espanhola implantou um modelo renascentista para as cidades coloniais na América.

Entre as grandes civilizações americanas, os maias deixaram um importante legado cultural. A respeito da sua importância para as civilizações posteriores, podemos destacar:

 

I - A invenção de um símbolo que representava o algarismo zero ou a ausência de valor.

II - Conhecimentos gastronômicos, arquitetura rudimentar e proto-urbanismo insipiente.

III - Utilização de calendários astrológicos para regular tanto a vida cotidiana quanto a vida religiosa.

IV - Registro dos principais fatos históricos por meio da construção de monumentos de pedra chamados estelas.

 

É correto o que se afirma em:

 


I, III e IV, apenas.


I, II, III e IV.


III e IV, apenas.


I e II, apenas.


II e III, apenas.

Observe o esquema para responder a questão:

 

O comércio triangular era altamente lucrativo para as colônias inglesas do norte. Fatores de ordens climática e geográfica possibilitaram o surgimento desse comércio mercantil, que possibilitou às colônias alcançarem certa autonomia econômica em relação à metrópole inglesa. Sobre as relações estabelecidas, conforme o esquema acima, assinale a alternativa que identifica corretamente a rota com os produtos comercializados entre os continentes:

 


Rota 2: A América exportava produtos manufaturados para as Antilhas, que trocava esses produtos por algodão e açúcar na África, que vendia servos por contrato para a América.


Rota 1: A América exportava o rum para a África, que em troca, vendia escravos para as Antilhas, que por sua vez forneciam o melaço da cana para fabricação de rum na América.


Rota 1: As Antilhas forneciam rum para a África em troca de escravos que eram vendidos para as Américas, que por sua vez exportava produtos manufaturados para as Antilhas.


Rota 2: As Antilhas forneciam açúcar e tabaco para a América, que trocava por produtos manufaturados na África, que por sua fornecia o rum para as Antilhas.


Rota 1: A América exportava têxteis para África, que fornecia rum para as Antilhas, que, por sua vez, trocava o rum por escravos nas Américas.

A colonização inglesa resultou no estabelecimento de três áreas coloniais com características diversas na América do Norte. Com relação às chamadas "colônias do sul" é correto afirmar que elas caracterizavam-se:

 


como o primeiro grande pólo industrial da América com a transferência de diversos produtores de tecidos vindos da região de Manchester.


por uma economia escravista voltada principalmente para o mercado externo de produtos, como o tabaco e o algodão.


pelo emprego de mão-de-obra servil e pela presença da grande propriedade agrícola monocultora.


por uma economia familiar e desenvolvimento de uma ampla rede de relações comerciais com as colônias do Norte e com o Caribe.


por uma forma de servidão temporária que submetia os colonos pobres a um conjunto de obrigações em relação aos grandes proprietários de terras.

Entre as populações andinas havia uma antiga instituição, a mita, que era um imposto pago, para o curaca, em forma de trabalho temporário e que foi, posteriormente, aproveitada pelo colonizador espanhol para exigir trabalho dos indígenas. Assinale a alternativa que aponta a importância da mita para a formação do império Inca:

 


Esta forma de trabalho permitiu ao estado Inca construir e manter inúmeros templos, estradas, além de campos de diversos gêneros alimentícios.


A mita foi responsável pela dominação espanhola, já que o Inca transferiu esta mão de obra para os conquistadores.


A mita permitiu o enriquecimento dos curacas possibilitando sua ascensão à posição de imperador.


Esta forma de trabalho incidia sobre o indivíduo, contribuindo para a ascensão social dos mitayos.


A expansão do império Inca se deu a partir da mita, já que foi utilizada pelo imperador para povoar os territórios mais distantes.

A Espanha do século XV era marcada por traços medievais europeu e ao mesmo tempo estava à beira de renovações econômicas, culturais e políticas, que se fariam sentir nos séculos posteriores, motivadas, principalmente, pela expansão marítima. A respeito da situação da Espanha no período inicial de conquista dos territórios da America, podemos afirmar que:

 


Se encontrava dominada pelo mundo islâmico, o que impediu a unificação católica do território, que se dará apenas com a criação da Companhia de Jesus, que expulsou os árabes.


Vivia um período de reflorescimento do comércio e de inovações marítimas, o que lhe permitiu ser a pioneira do expansionismo na Europa.


Se encontrava no momento de apogeu comercial, exportando artigos de luxo para fora da Europa, e também lucrando com o comercio de especiarias.


Vivia um processo de reconquista de seus territórios e de unificação política e religiosa, que culminou com a centralização monárquica e a consolidação do Estado espanhol.


Vivia em um momento de extrema expansão comercial, com um mercado de exportações bem ampliados, que marcou sua transição para o capitalismo.

Uma das características marcantes da historia colonial inglesa foi o rápido crescimento populacional. Uma grande parcela dessa população era composta de servos por contrato, que não recebiam salários e constituíam-se como mão-de-obra forçada. O servo por contrato apresentava-se sob as seguintes formas:

 


Voluntário e involuntário.


Escravos e indígenas.


Voluntários e aprendizes.


Involuntários e encomendados.


Voluntário e escravo.

Leia com atenção o fragmento a seguir:

Precisamente, um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento urbano na América Latina consiste na progressiva diferenciação das cidades e de processos urbanos que começaram por ser idênticos. Essa semelhança inicial constitui um fato básico para explicar os conflitos entre as condições impostas, a princípio, e as necessidades e possibilidades que apareceram depois em cada lugar e circunstância. (ROMERO, Jose Luis. América Latina: as cidades e as ideias, 2004, p. 77).

 

A semelhança na formação das cidades coloniais espanholas, enfatizada pelo autor, diz respeito principalmente:

 


ao predomínio das cidades mineradoras para atender à exploração colonial.


à manutenção da organização urbana das cidades indígenas.


à criação de várias praças dentro do traçado urbano.


ao traçado urbano regular, que caracterizou o modelo espanhol.


ao crescimento livre das cidades, que acompanhava o território acidentado das colônias.

Leia com atenção:

Apesar do declínio e da dispersão de sua população, os povos maias não desapareceram totalmente da história e sua diversidade étnica e linguística sobrevive até hoje. A conquista espanhola dizimou boa parte da população maia existente, mas muitos sobreviveram e conseguiram resistir ao domínio colonial espalhando-se pela região, criando novas formas de manter viva sua cultura e suas tradições. (BORGES, Ana Cristina. América Nativa I: do primitivo povoamento às civilizações da Mesoamérica. In: América anterior à conquista, 2010, p.28)

 

Dentre os fatores que levaram ao declínio dos maias e ao abandono de suas cidades, podemos destacar:

 


invasão espanhola, colapso do império, guerras com povos vizinhos e destruição dos templos.


colapso das cidades, guerras internas, mudanças climáticas e queda das lideranças político-religiosas.


longos períodos de seca e fome, disseminação de doenças, invasão espanhola e sincretismo religioso.


disputas pelas sucessão do império, colapso das cidades, incêndios e guerras internas.


guerras internas, destruição dos templos, dominação territorial asteca e expansão do império.

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