FUNDAMENTOS DO AGRONEGÓCIO
Considere as afirmativas sobre a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), julgue-as em verdadeiras ou falsas e escolha a alternativa correta:
(___) A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), promove a recuperação de áreas de pastagens degradadas agregando, na mesma propriedade, diferentes sistemas produtivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia.
(___) A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), busca melhorar a fertilidade do solo com a aplicação de técnicas e sistemas de plantio adequados para a otimização e a intensificação de seu uso.
(___) A integração também reduz o uso de agroquímicos, a abertura de novas áreas para fins agropecuários e o passivo ambiental. Possibilita, ao mesmo tempo, o aumento da biodiversidade e do controle dos processos erosivos com a manutenção da cobertura do solo. (___) Aliada a práticas conservacionistas, como o plantio direto, se constitui em uma alternativa econômica e sustentável para elevar a produtividade de áreas degradadas.
V, V, V, V.
V, F, V, F.
V, V, V, F.
V, F, F, V.
F, V, V, F.
Considere as afirmativas abaixo relacionadas com os benefícios decorrentes do plantio direto. Escolha a alternativa correta.
I. Beneficio econômico: O plantio direto reduz a necessidade de máquinas na atividade produtiva (até 48% a menos do que um plantio convencional), de mão de- obra (até 70%) e de óleo combustível (até 74%). Promove, ainda, o controle de ervas daninhas e conseqüente redução de capinas mecânicas ou químicas. Tudo isso somado se traduz em custos menores para implantar e manter a lavoura.
II. Benefício agronômico: O uso de gramíneas para a produção de palhada proporciona o aumento de matéria orgânica nos solos, em quantidade e em qualidade.
III. Benefício para o meio ambiente: A importância do plantio direto na palha reduz a compactação e controla a erosão em face da redução do escorrimento superficial e aumento na infiltração da água no solo. Os benefícios são a retenção de umidade no solo, a redução do assoreamento dos cursos d'água e maior aporte de água para o lençol freático.
Esta correta apenas a III.
Estão corretas as afirmativas II e III.
Estão corretas as afirmativas I e II.
Estão corretas as afirmativas I, II e III.
Estão corretas as afirmativas I e III.
Considerando os fatores sociais, econômicos e ambientais impactantes que atuam sobre a questão rural, Amstalden (1991) conclui que os principais problemas se devem aos seguintes fatos:
1. A tecnologia utilizada é reducionista e desconsidera as intrincadas relações do meio ambiente, sendo por isso agressiva acarretando graves perdas, além de não controlar eficientemente problemas, mantendo a lavoura sob dependência do sistema industrial que lhe é exógeno;
2. No caso brasileiro a situação agrava-se na medida em que a tecnologia foi desenvolvida para realidades ecológicas e sociais do primeiro mundo e foi introduzida aqui sem considerar-se essa diversidade. O resultado é, portanto maior dependência e menor eficiência;
3. O custo dessa agricultura é muito alto, beneficiando os grupos já capitalizados e excluindo os demais. O custo ainda é muito grande do ponto de vista energético, já que há grande utilização de recursos não-renováveis;
4. A agricultura industrial é monopolista. De um lado se monopoliza a produção por parte de grandes proprietários rurais beneficiados pela disponibilidade de capital; e do outro se monopoliza a tecnologia por parte de grandes grupos empresariais. Nota-se que o monopólio produtivo agrava os desequilíbrios sociais e o monopólio técnico mantém a dependência do país às importações elevadas e confere aos detentores da tecnologia um poder econômico e político sobre o Brasil;
5. Há um grande domínio da pesquisa e o seu direcionamento para a manutenção do modelo agrícola vigente. Isso inviabiliza soluções e técnicas mais adaptadas e menos agressivas.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Considere as afirmativas abaixo sobre a Revolução Verde e escolha a alternativa correta correspondente:
1. Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes, denominadas Variedade de Alta Produtividade e dentre as sementes, destacam-se o trigo, o milho e o arroz, sementes que são a base da alimentação da população mundial.
2. Findada a Guerra, muitas indústrias químicas começaram a produzir e a incentivar o uso de agrotóxico: herbicida, fungicida, inseticida e fertilizantes químicos na produção agrícola para eliminar fungos, insetos, ervas daninhas e também a construção e adoção de um maquinário pesado, como: tratores, colheitadeiras, para serem utilizados nas diversas etapas da produção agrícola, desde o plantio até a colheita, finalizando, assim, o ciclo de inovações tecnológicas promovido pela Revolução Verde. Surgiram do grande capital imperialista monopolista do pós-guerra mundial. Grandes empresários perceberam que um dos caminhos do lucro permanente eram os alimentos. Possuindo grandes sobras de material de guerra (indústria química e mecânica), direcionaram tais sobras para a agricultura.
3. É notório o aumento da produtividade, todavia a agricultura foi concebida como um meio para reproduzir o capital, ao invés de colaborar para solucionar o problema da fome,
4. Todo o processo da Revolução Verde atendeu a interesses mercadológicos específicos que colocaram a preocupação com o meio ambiente em terceiro plano. De acordo com o agrônomo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Vladimir Moreira, os métodos aplicados pela agricultura convencional são insustentáveis
5. A Revolução Verde foi criada para favorecer um segmento da sociedade que é o latifúndio. Em contrapartida este latifúndio não consegue enxergar que, na verdade, ele é só mais um meio de manobra para as transnacionais. Porque se você olhar o cenário da agricultura mundial e brasileira, os latifundiários não estão conseguindo sustentar o meio de produção em que eles vivem. A agricultura convencional está em declínio. Principalmente na questão de produção e ambiental.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Sobre desenvolvimento sustentável, podemos afirmar que:
I. A palavra desenvolvimento, que antes era sinônimo de progresso e crescimento, hoje passa por outro enfoque, o da sustentabilidade. Para que se alcance a sustentabilidade é preciso que uma série de indicadores econômicos, culturais, políticos, tecnológicos, ambientais, éticos e sociais atuem de forma integrada.
II. O Desenvolvimento Sustentável (DS) é uma necessidade do mundo atual, muito em função do modelo de agricultura que o Brasil segue a mais de 30 anos. Um modelo importado dos Estados Unidos da América, o conhecido modelo dos pacotes tecnológicos, a Revolução Verde (CARVALHO, 2007).
III. Contextualizar sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável como queiram, é uma tarefa árdua e é complicado desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o meio, o agroecossistema e seus recursos, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
IV. O DS preocupa-se não somente com a geração de riquezas, mas em como melhor distribuí-las, pensando ainda na qualidade de tudo que é repassado para as pessoas e como isso foi retirado do meio ambiente.
Apenas I e III estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pela melhora da renda das famílias dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, e pela acelerada urbanização em países como China e Índia, conforme mostra a Figura 1 abaixo, porém, vale observar que a produção, embora atenda a esse consumo, tem crescido a um ritmo inferior. Sabemos que o grande desafio da segurança alimentar é abastecer o mundo com sustentabilidade. Sobre este aspecto é correto afirmar:
Figura 1. Mundo em crescimento
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Fonte: ONU (2010) e FMI (2011).
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
V, V, V, V.
V, F, V, F.
V, V, V, F.
V, F, F, V.
F, V, V, F.
Considere as afirmativas abaixo relacionadas com os benefícios decorrentes do plantio direto. Escolha a alternativa correta.
I. Beneficio econômico: O plantio direto reduz a necessidade de máquinas na atividade produtiva (até 48% a menos do que um plantio convencional), de mão de- obra (até 70%) e de óleo combustível (até 74%). Promove, ainda, o controle de ervas daninhas e conseqüente redução de capinas mecânicas ou químicas. Tudo isso somado se traduz em custos menores para implantar e manter a lavoura.
II. Benefício agronômico: O uso de gramíneas para a produção de palhada proporciona o aumento de matéria orgânica nos solos, em quantidade e em qualidade.
III. Benefício para o meio ambiente: A importância do plantio direto na palha reduz a compactação e controla a erosão em face da redução do escorrimento superficial e aumento na infiltração da água no solo. Os benefícios são a retenção de umidade no solo, a redução do assoreamento dos cursos d'água e maior aporte de água para o lençol freático.
Esta correta apenas a III.
Estão corretas as afirmativas II e III.
Estão corretas as afirmativas I e II.
Estão corretas as afirmativas I, II e III.
Estão corretas as afirmativas I e III.
Considerando os fatores sociais, econômicos e ambientais impactantes que atuam sobre a questão rural, Amstalden (1991) conclui que os principais problemas se devem aos seguintes fatos:
1. A tecnologia utilizada é reducionista e desconsidera as intrincadas relações do meio ambiente, sendo por isso agressiva acarretando graves perdas, além de não controlar eficientemente problemas, mantendo a lavoura sob dependência do sistema industrial que lhe é exógeno;
2. No caso brasileiro a situação agrava-se na medida em que a tecnologia foi desenvolvida para realidades ecológicas e sociais do primeiro mundo e foi introduzida aqui sem considerar-se essa diversidade. O resultado é, portanto maior dependência e menor eficiência;
3. O custo dessa agricultura é muito alto, beneficiando os grupos já capitalizados e excluindo os demais. O custo ainda é muito grande do ponto de vista energético, já que há grande utilização de recursos não-renováveis;
4. A agricultura industrial é monopolista. De um lado se monopoliza a produção por parte de grandes proprietários rurais beneficiados pela disponibilidade de capital; e do outro se monopoliza a tecnologia por parte de grandes grupos empresariais. Nota-se que o monopólio produtivo agrava os desequilíbrios sociais e o monopólio técnico mantém a dependência do país às importações elevadas e confere aos detentores da tecnologia um poder econômico e político sobre o Brasil;
5. Há um grande domínio da pesquisa e o seu direcionamento para a manutenção do modelo agrícola vigente. Isso inviabiliza soluções e técnicas mais adaptadas e menos agressivas.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Considere as afirmativas abaixo sobre a Revolução Verde e escolha a alternativa correta correspondente:
1. Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes, denominadas Variedade de Alta Produtividade e dentre as sementes, destacam-se o trigo, o milho e o arroz, sementes que são a base da alimentação da população mundial.
2. Findada a Guerra, muitas indústrias químicas começaram a produzir e a incentivar o uso de agrotóxico: herbicida, fungicida, inseticida e fertilizantes químicos na produção agrícola para eliminar fungos, insetos, ervas daninhas e também a construção e adoção de um maquinário pesado, como: tratores, colheitadeiras, para serem utilizados nas diversas etapas da produção agrícola, desde o plantio até a colheita, finalizando, assim, o ciclo de inovações tecnológicas promovido pela Revolução Verde. Surgiram do grande capital imperialista monopolista do pós-guerra mundial. Grandes empresários perceberam que um dos caminhos do lucro permanente eram os alimentos. Possuindo grandes sobras de material de guerra (indústria química e mecânica), direcionaram tais sobras para a agricultura.
3. É notório o aumento da produtividade, todavia a agricultura foi concebida como um meio para reproduzir o capital, ao invés de colaborar para solucionar o problema da fome,
4. Todo o processo da Revolução Verde atendeu a interesses mercadológicos específicos que colocaram a preocupação com o meio ambiente em terceiro plano. De acordo com o agrônomo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Vladimir Moreira, os métodos aplicados pela agricultura convencional são insustentáveis
5. A Revolução Verde foi criada para favorecer um segmento da sociedade que é o latifúndio. Em contrapartida este latifúndio não consegue enxergar que, na verdade, ele é só mais um meio de manobra para as transnacionais. Porque se você olhar o cenário da agricultura mundial e brasileira, os latifundiários não estão conseguindo sustentar o meio de produção em que eles vivem. A agricultura convencional está em declínio. Principalmente na questão de produção e ambiental.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Sobre desenvolvimento sustentável, podemos afirmar que:
I. A palavra desenvolvimento, que antes era sinônimo de progresso e crescimento, hoje passa por outro enfoque, o da sustentabilidade. Para que se alcance a sustentabilidade é preciso que uma série de indicadores econômicos, culturais, políticos, tecnológicos, ambientais, éticos e sociais atuem de forma integrada.
II. O Desenvolvimento Sustentável (DS) é uma necessidade do mundo atual, muito em função do modelo de agricultura que o Brasil segue a mais de 30 anos. Um modelo importado dos Estados Unidos da América, o conhecido modelo dos pacotes tecnológicos, a Revolução Verde (CARVALHO, 2007).
III. Contextualizar sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável como queiram, é uma tarefa árdua e é complicado desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o meio, o agroecossistema e seus recursos, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
IV. O DS preocupa-se não somente com a geração de riquezas, mas em como melhor distribuí-las, pensando ainda na qualidade de tudo que é repassado para as pessoas e como isso foi retirado do meio ambiente.
Apenas I e III estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pela melhora da renda das famílias dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, e pela acelerada urbanização em países como China e Índia, conforme mostra a Figura 1 abaixo, porém, vale observar que a produção, embora atenda a esse consumo, tem crescido a um ritmo inferior. Sabemos que o grande desafio da segurança alimentar é abastecer o mundo com sustentabilidade. Sobre este aspecto é correto afirmar:
Figura 1. Mundo em crescimento
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Fonte: ONU (2010) e FMI (2011).
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Esta correta apenas a III.
Estão corretas as afirmativas II e III.
Estão corretas as afirmativas I e II.
Estão corretas as afirmativas I, II e III.
Estão corretas as afirmativas I e III.
Considerando os fatores sociais, econômicos e ambientais impactantes que atuam sobre a questão rural, Amstalden (1991) conclui que os principais problemas se devem aos seguintes fatos:
1. A tecnologia utilizada é reducionista e desconsidera as intrincadas relações do meio ambiente, sendo por isso agressiva acarretando graves perdas, além de não controlar eficientemente problemas, mantendo a lavoura sob dependência do sistema industrial que lhe é exógeno;
2. No caso brasileiro a situação agrava-se na medida em que a tecnologia foi desenvolvida para realidades ecológicas e sociais do primeiro mundo e foi introduzida aqui sem considerar-se essa diversidade. O resultado é, portanto maior dependência e menor eficiência;
3. O custo dessa agricultura é muito alto, beneficiando os grupos já capitalizados e excluindo os demais. O custo ainda é muito grande do ponto de vista energético, já que há grande utilização de recursos não-renováveis;
4. A agricultura industrial é monopolista. De um lado se monopoliza a produção por parte de grandes proprietários rurais beneficiados pela disponibilidade de capital; e do outro se monopoliza a tecnologia por parte de grandes grupos empresariais. Nota-se que o monopólio produtivo agrava os desequilíbrios sociais e o monopólio técnico mantém a dependência do país às importações elevadas e confere aos detentores da tecnologia um poder econômico e político sobre o Brasil;
5. Há um grande domínio da pesquisa e o seu direcionamento para a manutenção do modelo agrícola vigente. Isso inviabiliza soluções e técnicas mais adaptadas e menos agressivas.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Considere as afirmativas abaixo sobre a Revolução Verde e escolha a alternativa correta correspondente:
1. Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes, denominadas Variedade de Alta Produtividade e dentre as sementes, destacam-se o trigo, o milho e o arroz, sementes que são a base da alimentação da população mundial.
2. Findada a Guerra, muitas indústrias químicas começaram a produzir e a incentivar o uso de agrotóxico: herbicida, fungicida, inseticida e fertilizantes químicos na produção agrícola para eliminar fungos, insetos, ervas daninhas e também a construção e adoção de um maquinário pesado, como: tratores, colheitadeiras, para serem utilizados nas diversas etapas da produção agrícola, desde o plantio até a colheita, finalizando, assim, o ciclo de inovações tecnológicas promovido pela Revolução Verde. Surgiram do grande capital imperialista monopolista do pós-guerra mundial. Grandes empresários perceberam que um dos caminhos do lucro permanente eram os alimentos. Possuindo grandes sobras de material de guerra (indústria química e mecânica), direcionaram tais sobras para a agricultura.
3. É notório o aumento da produtividade, todavia a agricultura foi concebida como um meio para reproduzir o capital, ao invés de colaborar para solucionar o problema da fome,
4. Todo o processo da Revolução Verde atendeu a interesses mercadológicos específicos que colocaram a preocupação com o meio ambiente em terceiro plano. De acordo com o agrônomo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Vladimir Moreira, os métodos aplicados pela agricultura convencional são insustentáveis
5. A Revolução Verde foi criada para favorecer um segmento da sociedade que é o latifúndio. Em contrapartida este latifúndio não consegue enxergar que, na verdade, ele é só mais um meio de manobra para as transnacionais. Porque se você olhar o cenário da agricultura mundial e brasileira, os latifundiários não estão conseguindo sustentar o meio de produção em que eles vivem. A agricultura convencional está em declínio. Principalmente na questão de produção e ambiental.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Sobre desenvolvimento sustentável, podemos afirmar que:
I. A palavra desenvolvimento, que antes era sinônimo de progresso e crescimento, hoje passa por outro enfoque, o da sustentabilidade. Para que se alcance a sustentabilidade é preciso que uma série de indicadores econômicos, culturais, políticos, tecnológicos, ambientais, éticos e sociais atuem de forma integrada.
II. O Desenvolvimento Sustentável (DS) é uma necessidade do mundo atual, muito em função do modelo de agricultura que o Brasil segue a mais de 30 anos. Um modelo importado dos Estados Unidos da América, o conhecido modelo dos pacotes tecnológicos, a Revolução Verde (CARVALHO, 2007).
III. Contextualizar sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável como queiram, é uma tarefa árdua e é complicado desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o meio, o agroecossistema e seus recursos, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
IV. O DS preocupa-se não somente com a geração de riquezas, mas em como melhor distribuí-las, pensando ainda na qualidade de tudo que é repassado para as pessoas e como isso foi retirado do meio ambiente.
Apenas I e III estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pela melhora da renda das famílias dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, e pela acelerada urbanização em países como China e Índia, conforme mostra a Figura 1 abaixo, porém, vale observar que a produção, embora atenda a esse consumo, tem crescido a um ritmo inferior. Sabemos que o grande desafio da segurança alimentar é abastecer o mundo com sustentabilidade. Sobre este aspecto é correto afirmar:
Figura 1. Mundo em crescimento
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Fonte: ONU (2010) e FMI (2011).
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Considere as afirmativas abaixo sobre a Revolução Verde e escolha a alternativa correta correspondente:
1. Antes de terminar a Segunda Grande Guerra, instituições privadas, começaram a investir em técnicas para o melhoramento de sementes, denominadas Variedade de Alta Produtividade e dentre as sementes, destacam-se o trigo, o milho e o arroz, sementes que são a base da alimentação da população mundial.
2. Findada a Guerra, muitas indústrias químicas começaram a produzir e a incentivar o uso de agrotóxico: herbicida, fungicida, inseticida e fertilizantes químicos na produção agrícola para eliminar fungos, insetos, ervas daninhas e também a construção e adoção de um maquinário pesado, como: tratores, colheitadeiras, para serem utilizados nas diversas etapas da produção agrícola, desde o plantio até a colheita, finalizando, assim, o ciclo de inovações tecnológicas promovido pela Revolução Verde. Surgiram do grande capital imperialista monopolista do pós-guerra mundial. Grandes empresários perceberam que um dos caminhos do lucro permanente eram os alimentos. Possuindo grandes sobras de material de guerra (indústria química e mecânica), direcionaram tais sobras para a agricultura.
3. É notório o aumento da produtividade, todavia a agricultura foi concebida como um meio para reproduzir o capital, ao invés de colaborar para solucionar o problema da fome,
4. Todo o processo da Revolução Verde atendeu a interesses mercadológicos específicos que colocaram a preocupação com o meio ambiente em terceiro plano. De acordo com o agrônomo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Vladimir Moreira, os métodos aplicados pela agricultura convencional são insustentáveis
5. A Revolução Verde foi criada para favorecer um segmento da sociedade que é o latifúndio. Em contrapartida este latifúndio não consegue enxergar que, na verdade, ele é só mais um meio de manobra para as transnacionais. Porque se você olhar o cenário da agricultura mundial e brasileira, os latifundiários não estão conseguindo sustentar o meio de produção em que eles vivem. A agricultura convencional está em declínio. Principalmente na questão de produção e ambiental.
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Sobre desenvolvimento sustentável, podemos afirmar que:
I. A palavra desenvolvimento, que antes era sinônimo de progresso e crescimento, hoje passa por outro enfoque, o da sustentabilidade. Para que se alcance a sustentabilidade é preciso que uma série de indicadores econômicos, culturais, políticos, tecnológicos, ambientais, éticos e sociais atuem de forma integrada.
II. O Desenvolvimento Sustentável (DS) é uma necessidade do mundo atual, muito em função do modelo de agricultura que o Brasil segue a mais de 30 anos. Um modelo importado dos Estados Unidos da América, o conhecido modelo dos pacotes tecnológicos, a Revolução Verde (CARVALHO, 2007).
III. Contextualizar sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável como queiram, é uma tarefa árdua e é complicado desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o meio, o agroecossistema e seus recursos, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
IV. O DS preocupa-se não somente com a geração de riquezas, mas em como melhor distribuí-las, pensando ainda na qualidade de tudo que é repassado para as pessoas e como isso foi retirado do meio ambiente.
Apenas I e III estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pela melhora da renda das famílias dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, e pela acelerada urbanização em países como China e Índia, conforme mostra a Figura 1 abaixo, porém, vale observar que a produção, embora atenda a esse consumo, tem crescido a um ritmo inferior. Sabemos que o grande desafio da segurança alimentar é abastecer o mundo com sustentabilidade. Sobre este aspecto é correto afirmar:
Figura 1. Mundo em crescimento
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Fonte: ONU (2010) e FMI (2011).
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1, 3 e 5 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
Sobre desenvolvimento sustentável, podemos afirmar que:
I. A palavra desenvolvimento, que antes era sinônimo de progresso e crescimento, hoje passa por outro enfoque, o da sustentabilidade. Para que se alcance a sustentabilidade é preciso que uma série de indicadores econômicos, culturais, políticos, tecnológicos, ambientais, éticos e sociais atuem de forma integrada.
II. O Desenvolvimento Sustentável (DS) é uma necessidade do mundo atual, muito em função do modelo de agricultura que o Brasil segue a mais de 30 anos. Um modelo importado dos Estados Unidos da América, o conhecido modelo dos pacotes tecnológicos, a Revolução Verde (CARVALHO, 2007).
III. Contextualizar sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável como queiram, é uma tarefa árdua e é complicado desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o meio, o agroecossistema e seus recursos, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
IV. O DS preocupa-se não somente com a geração de riquezas, mas em como melhor distribuí-las, pensando ainda na qualidade de tudo que é repassado para as pessoas e como isso foi retirado do meio ambiente.
Apenas I e III estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pela melhora da renda das famílias dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, e pela acelerada urbanização em países como China e Índia, conforme mostra a Figura 1 abaixo, porém, vale observar que a produção, embora atenda a esse consumo, tem crescido a um ritmo inferior. Sabemos que o grande desafio da segurança alimentar é abastecer o mundo com sustentabilidade. Sobre este aspecto é correto afirmar:
Figura 1. Mundo em crescimento
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Fonte: ONU (2010) e FMI (2011).
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pela melhora da renda das famílias dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, e pela acelerada urbanização em países como China e Índia, conforme mostra a Figura 1 abaixo, porém, vale observar que a produção, embora atenda a esse consumo, tem crescido a um ritmo inferior. Sabemos que o grande desafio da segurança alimentar é abastecer o mundo com sustentabilidade. Sobre este aspecto é correto afirmar:
Figura 1. Mundo em crescimento
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Fonte: ONU (2010) e FMI (2011).
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
![1.png](http://sga.uniube.br/images/uploads/6581/1.png)
Aumentar significativamente a produção passou a ser essencial para o reestabelecimento de uma situação mais equilibrada do suprimento global de alimentos.
O que se observa, quando realizada uma análise histórica, é que o mundo não tem apresentado limitações para expandir a sua área destinada à produção de alimentos. Para exemplificar, voltamos à década de 1960, quando havia 4,5 hectares (equivalente a 4,5 campos de futebol) para alimentar cada habitante das cidades do mundo. Considerando que de lá para cá a população urbana triplicou, era de se esperar um aumento significativo da área global utilizada para produzir alimentos. Porém, esta ficou praticamente estável ao longo de todo esse período.
O mundo atravessa um período de aumento expressivo do consumo de alimentos, impulsionado pelo aumento da renda das famílias dos países em desenvolvimento e pela acelerada urbanização em países como Argentina e Índia.
O reflexo dessa situação é sentido através da baixa dos preços dos alimentos observada nos últimos anos, percebida de maneira mais dramática pelos países em desenvolvimento, em especial aqueles mais pobres.
O nosso país, nos últimos 20 anos, apresentou ganhos de produtividade cerca de 4 vezes superiores à média mundial, ganhos esses suficientes para poupar mais de 50 milhões de hectares, ou uma área equivalente à 50 milhões de campos de futebol.
O ciclo moderno da globalização é mais abrangente e profundo do que qualquer coisa vista nos séculos 18 e 19. Três revoluções estimularam a rápida integração dos mercados de commodities:
I. A revolução nas tecnologias agrícolas que permite técnicas de cultivo altamente produtivas, mas especializadas.
II. A revolução nas comunicações e nos transportes que permite a compradores e vendedores se conectarem rapidamente e a baixo custo vencendo enormes distâncias.
III. A revolução nos padrões de vida globais que introduziu bilhões de novos consumidores a um mundo de compras discricionárias.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas I e III estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Todas estão corretas
Todas estão incorretas
Apenas III esta corretas
Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs) são os novos arranjos territoriais produtivos agrícolas, os territórios das redes agroindustriais, escolhidos para receber os mais expressivos investimentos produtivos inerentes ao agronegócio globalizado, representando suas áreas mais competitivas. Nelas encontram-se partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação de importantes commodities agrícolas, evidenciando a dinâmica territorial do agronegócio. Sobre as RPAs é correto afirmar:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Nas RPAs estão partes dos circuitos espaciais da produção e círculos de cooperação (Santos, 1988) de importantes commodities. Logo, encontram-se sob o comando de pequenas empresas, nacionais e multinacionais, as mesmas que estão à frente das redes agroindustriais globalizadas, representando lugares funcionais dessas.
Como o agronegócio globalizado se realiza totalmente a partir da dialética entre a ordem global e a ordem local, as RPAs estão conectadas indiretamente aos centros de poder e consumo em nível mundial e, assim, as escalas locais e regionais articulam-se permanentemente com a internacional e o território organiza-se com base em imposições do mercado, comandado por grandes empresas nacionais e multinacionais.
As RPAs são os novos arranjos territoriais produtivos totalmente desvinculados ao agronegócio globalizado e, assim, inerentes às redes agroindustriais. Dessa forma, são compostas tanto pelos espaços agrícolas como pelos urbanos escolhidos para receber os mais sólidos investimentos privados, formando os focos dinâmicos da economia agrária, ou seja, são áreas de difusão de vários ramos do agronegócio, palco de circuitos superiores do agronegócio globalizado.
As RPAs compõem lugares propícios ao exercício dos capitais hegemônicos pois apresentam muitas novas possibilidades para a acumulação ampliada no setor, cada vez mais resistente às ingerências exógenas e aos novos signos do período histórico atual.
Nas RPAs, as grandes corporações concernentes às redes agroindustriais são os maiores agentes produtores do espaço agrário e urbano. Como consequência de tais processos, intensificam-se as relações campo-cidade e a urbanização, uma vez que as redes agroindustriais necessitam também de processos que se dão no espaço urbano próximo às áreas de produção agrícola e agroindustrial, incrementando o crescimento de cidades totalmente funcionais ao agronegócio, as quais passam a ter novas funções, tal como a de gestão desse agronegócio globalizado.
Quanto a agricultura convencional ou moderna, pode-se afirmar:
I. O desequilíbrio biológico do solo, causado pela utilização de produtos químicos, afeta microorganismos responsáveis pela disponibilidade de nutrientes importantes para a planta que não consegue absorvê-los através de suas raízes. Desta forma, não existe a colaboração de microorganismos do solo para processamento da matéria orgânnica. Esta microvida está sendo sistematicamente eliminada.
II. Quando o agricultor trabalha com adubação química constante, cria a necessidade cada vez maior de utilização de nutrientes químicos, ocorrendo sua dependência econômica e cultural.
III. O uso freqüente e intensivo de biocidas (herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas) é uma prática de conseqüências bastante graves. Os adeptos da agricultura moderna não gostam deste termo, mas, na verdade, os biocidas são produtos que matam a vida. Alguns matam ervas, insetos, ácaros, mas se o homem entra em contato com estes produtos também acaba morrendo ou tendo doenças como câncer e degenerações genéticas.
IV. O que fica bem caracterizado dentro do modelo de agricultura moderna é a dependência tecnológica e cultural. A cultura agrícola camponesa, tradicional, vai se perdendo com o tempo, principalmente com o desrespeito ao agricultor e a supervalorização do técnico-cientista, que impõe técnicas importadas, desconhecidas pelo agricultor, assim como acontece com os insumos.
V. A destruição de alimentos, o consumo exagerado, a insustentabilidade a longo prazo e o balanço energético negativo também são características próprias da agricultura moderna. Dentro das estruturas de transformação de alimentos, a perda e a ineficiência do processo são muito grandes. A destruição de alimentos pode ser observada através das questões de mercado, da estocagem, do transporte e da comercialização.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas
Quanto adubação na agricultura convencional ou moderna, esta se caracteriza por:
I. A adubação química pesada, de alto custo, causa o desequilíbrio fisiológico da planta, o desequilíbrio ecológico do solo e a dependência do agricultor.
II. As plantas equilibradas não são boas hospedeiras ou bons alimentos para bactérias, fungos, vírus, insetos, nematóides, ácaros.
III. As plantas desequilibradas por estresse, por aplicação de produtos químicos, por variações de clima, por inadequação da espécie à região, são bons alimentos, pois possuem menor capacidade de metabolização dos aminoácidos livres para transformá-los em proteínas complexas.
IV. O inseto dito "praga" tem condições de evoluir, já que os aminoácidos livres são alimento para ele.
Sobre as afirmações acima, é correto dizer que:
Apenas III e IV estão corretas
Todas estão corretas
Apenas I e II estão corretas
Apenas I e V estão corretas
Todas estão incorretas