A REINVENÇÃO DO BRASIL: DA REGÊNCIA À REPÚBLICA OLIGÁRQUICA


Leia com atenção:

Em 1870, alguns dos elementos mais radicais do extinto Partido Progressista organizaram no Rio de Janeiro o Partido Republicano. Em seu manifesto podem-se ler, ao lado da pregação federalista contra a centralização imperial, princípios do liberalismo clássico como representação política, direitos e liberdades individuais. Organizados no Rio de Janeiro, suas propostas refletiram as preocupações de intelectuais e profissionais liberais. Os republicanos do Rio de Janeiro não conseguiriam, contudo, constituir um partido sólido. (LINHARES, Maria Yedda (org.) História Geral do Brasil. RJ: Editora Campus, 1996, p. 209)

O que se pode dizer sobre as demais manifestações do republicanismo brasileiro ao final do séc. XIX? Assinale a alternativa correta:


Partido Republicano Amazonense (PRA) – Fundado pelos maiores empresários da extração de borracha.
Partido Republicano Pernambucano (PRP) – Composto por membros da elite canavieira descendente de holandeses.
Partido Republicano Mineiro (PRM) – Formado, sobretudo, por grandes famílias mineradoras de Vila Rica.
Partido Republicano Paulista (PRP) – Apesar de ser constituído por profissionais liberais, a presença de proprietários rurais era também expressiva.
Partido Republicano Rio-grandense (PRR) – Formado, majoritariamente, por militares influenciados pelo socialismo utópico de Jules Michelet.

Leia a declaração seguinte publicada no Diário de Notícias, de 19 de março de 1889:

“ao manipanso (ídolo africano) grotesco das senzalas, próprio para a gente da África, sucedia o feiticismo da idolatria áulica, digna de uma nação de libertos inconscientes.” (apud OLIVEIRA, Antoniette Camargo de...[et al.]. O Brasil Monárquico. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)

Aponte a alternativa que apresenta o autor da declaração e o sentido de seu comentário:


Rui Barbosa comentava indignado o fenômeno. Inconformado com as manifestações de gratidão que os negros devotavam à princesa Isabel.
José de Alencar comentava indignado o fenômeno. Deixava transparecer em seus romances a preferência que tinha pela cultura indígena e desprezo pela africana.
Machado de Assis comentava indignado o fenômeno. Era a sua maneira de negar a própria origem afro-descendente.
Lima Barreto comentava indignado o fenômeno. Queria, a todo custo, modificar as manifestações culturais afro-brasileiras, que ele considerava ingênuas.
Castro Alves comentava indignado o fenômeno. Após se consagrar como poeta abolicionista, converteu-se em crítica das tradições afro-brasileiras.

O que se pode afirmar sobre a produção cafeeira, ao menos a que dominou o cenário de agroexportação entre de 1830 e 1850, no que tange ao grande centro produtor, local de maior desenvolvimento? Assinale corretamente: 


O vale do paraíba do sul;
O agreste pernambucano;
A chapada diamantina.
O sertão de Goiás;
O noroeste paulista;

O café brasileiro se desenvolveu amplamente no séc. XIX. As lavouras do Vale do paraíba, primeiramente, e do noroeste paulista, posteriormente, expandiram esse negócio em níveis muito superiores aos esperados pelos primeiros produtores. Assim, assinale o que for correto afirmar sobre a cafeicultura do Segundo Reinado:


as leis anti-tráfico de escravos impostas pela Inglaterra forçaram os fazendeiros a usar, durante todo o período cafeicultor, exclusivamente o trabalhador imigrante;
a agricultura cafeeira mais moderna, abolicionista e progressista, foi a que se difundiu pelo Vale do Paraíba;
a súbita entrada de capitais estrangeiros no Brasil do séc. XIX, se deve ao sucesso das exportações de café que atendia ao consumo da sociedade industrial europeia;
a cafeicultura necessitava da mão de obra indígena treinada em missões jesuítas;
os investimentos de empresários alemães e italianos foi vital para o crescimento desse ramo;

Reflita sobre as chamadas Revoltas Regenciais a partir do comentário seguinte:

Se nem todos os rebeldes aderiram à revolta atendendo a claras motivações políticas, muitos outros – provavelmente a maioria – assim procederam, até porque a insatisfação militar, a crise econômica, o antilusitanismo e a busca de autonomia tornavam-se evidentemente politizadas. (BASILE, Marcelo. Revoltas regenciais na Corte: o movimento de 17 de abril de 1832. Anos 90, Porto Alegre, v. 11, n. 19/20, p.259-298, jan./dez. 2004)

Apesar de se referir a um evento específico (o movimento de 17 de abril de 1832), ele serve de base reflexiva para todos os movimentos do período. O comentário aponta para a postura ativa popular, mas também, a postura reativa governamental.

Assim, responda qual dos personagens seguintes pode ser considerado o de maior importância para o sucesso do governo no controle das revoltas regenciais durante o período regencial brasileiro? Assinale corretamente:


José Bonifácio de Andrade, que com as ordens do imperador, contratou estrategistas ingleses para suprimir a revolta da Cisplatina.
Luís Alves da Lima e Silva, o Duque de Caxias, que invadiu a cidade de Caxias e esmagou a Balaiada no Pará.
Giuseppe Garibaldi, que obteve sucesso na contenção da revolta farroupilha, habilitando-se para a atuação militar em outras regiões brasileiro.
O estancieiro e governador gaúcho Bento Gonçalves, que soube manter a ordem no Rio Grande do Sul apesar do transtorno gerado pela “Guerra dos Farrapos”.
Diogo Antônio Feijó, ministro da justiça responsável pela criação e regulamentação da Guarda Nacional.

Dos grupos políticos que figuraram no cenário político brasileiro durante a Regência, depois a que D. Pedro I abdicou (1831), apenas um defendia o ideal de retorno do imperador ao trono. Esse grupo deixou de existir quando da morte de D. Pedro I, em 1834. Os membros desse grupo político foram chamados de:


Os Exaltados
Os Conservadores 
Os Chimangos
Os Restauradores
Os Liberais
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