FORMAÇÃO GERAL XXVI


Muitos países enfrentam sérios problemas com seu elevado crescimento populacional. Em alguns destes países, foi proposta (e por vezes colocada em efeito) a proibição de as famílias terem mais de um filho. Algumas vezes, no entanto, esta política teve consequências trágicas (por exemplo, em alguns países houve registros de famílias de camponeses abandonarem suas filhas recém-nascidas para terem uma outra chance de ter um filho do sexo masculino). Por essa razão, outras leis menos restritivas foram consideradas. Uma delas foi: as famílias teriam o direito a um segundo (e último) filho, caso o primeiro fosse do sexo feminino. Suponha que esta última regra fosse seguida por todas as famílias de um certo país (isto é, sempre que o primeiro filho fosse do sexo feminino, fariam uma segunda e última tentativa para ter um menino). Suponha ainda que, em cada nascimento, sejam iguais as chances de nascer menino ou menina.

 

Examinando os registros de nascimento, após alguns anos de a política ter sido colocada em prática, seria esperado que




  • aproximadamente 50% das famílias tivessem um filho de cada sexo.

  • aproximadamente 50% dos meninos fossem filhos únicos.

  • o número de nascimentos de meninos fosse aproximadamente o dobro do de meninas.

  • em média, cada família tivesse 1,25 filhos.

  • aproximadamente 25% das famílias não tivessem filhos do sexo masculino.